domingo, 8 de março de 2009

Nos dias 7 e 8 de março de 2009 foi realizado ,em Valença no Portal Rio Una,o primeiro VALENÇA TENNIS OPEN .O evento contou com participantes das cidades de Valença,Santo Antonio de Jesus,Taperoá ,Itaparica e Morro do Chapéu que disputaram partidas emocionantes e de alto nível técnico.O torneio marca o início das atividades da ATV(Associação dos Tenistas de Valença) e terá edições anuais.A comissão organizadora agradece a todos os participantes,patrocinadores e público presente. Até o próximo .


Programa de fortalecimento do tornozelo/pé de tenistas
Normalmente, a região do tornozelo/pé tem sido "neglicenciada" nos programas de condicionamento da força e prevenção de lesões. Somente em alguns casos, quando os jogadores possuem histórico de lesões nesta região é que se tem dado a devida atenção. Existem inúmeros exercícios de fortalecimento do tornozelo/pé e que podem ser efetuados utilizando-se de cordas elásticas, roldanas, molas, plataformas de equilíbrio, dispositivos isocinéticos, etc. A nossa idéia é apresentar exercícios simples que não requerem equipamento especial e podem ser efetuados tanto na academia ou clube quanto em casa. Para desenvolver o nosso programa de fortalecimento do tornozelo/pé do tenista, selecionamos quatro exercícios considerados básicos e que são extremamente efetivos como forma de prevenção das lesões no tornozelo. Tais exercícios aproveitam o efeito da força da gravidade e o peso corporal da pessoa como forma de sobrecarga. Além disso, apresentamos três exercícios adicionais (05, 06 e 07) que poderão ser executados ao término das três semanas do programa de fortalecimento.
Exercícios: 01, 02, 03 e 04
Material: uma quadra de tênis Duração: 03 semanas Freqüência: 3-4 x semana Séries: 2-3 Tempo de intervalo entre séries: 60-80 segundos Tempo de execução do exercício: Iniciantes: 15 segundos Intermediários: 20 segundos Avançados: 25-30segundos Exercício 01: caminhar em uma superfície plana somente com os calcanhares tocando o solo (fortalecimento dos dorsiflexores). Exercício 02: caminhar em uma superfície plana somente com a ponta dos pés tocando o solo (fortalecimento dos flexores plantares). Exercício 03: caminhar em uma superfície plana somente com a borda lateral dos pés tocando o solo (fortalecimento dos inversores). Exercício 04: caminhar em uma superfície plana somente com a borda interna do pé tocando o solo (fortalecimento dos eversores).
Exercícios adicionais
Exercício 05: com os pés descalços, utilizando-se os dedos dos pés, capturar bolinhas de gude. Tentar manter a bolinha pressionada entre os dedos do pé por 05-10 segundos e soltá-la. Efetuar novamente o exercício com o outro pé. Recomendação: 02 séries de 10 repetições em cada pé Exercício 06: em pé, imagine que toda a planta do seu pé esteja pregada ao solo, menos os dedos. Assimilando esta posição, você deverá levantar todos os dedos do pé o mais alto possível e retornar à posição inicial. Recomendação: 02 séries de 10 repetições em cada pé. Exercício 07: realizar uma corrida leve em ritmo de trote em um terreno acidentado. Podemos entender como terreno acidentado as superfícies que envolvam aclives, declives, pequenas inclinações laterais, deformações e que proporcionem pequenas instabilidades no tornozelo/pé. Exemplo de terrenos acidentados: areia fofa, morros, superfícies de terra irregulares e até mesmo as calçadas públicas. Recomendação: 10-15 minutos de duração.
Autor:Adriano Vretaros é professor de Educação Física com pós-graduação em Bases Fisiológicas do Treinamento Desportivo pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP.
10 Fev 2009

Sobre Raquetes

Raquetes são todas iguais? Por Fabrizio Tivolli
Já ouvi infinitas vezes, em meu contato de anos com o mundo do tênis, a afirmação de que raquetes são todas iguais e devo confessar que sempre que a escuto fico prestes a ter um ataque do coração! Nesta série de matérias, falaremos sobre o principal instrumento de um tenista: sua raquete. Aprenderemos uma série de conceitos e características a serem analisados, que diferenciam as raquetes umas das outras e, consequentemente, muito irão influenciar em nosso modo de jogar, na prevenção de lesões e, com certeza, em nosso rendimento final em quadra.
Seja você é um iniciante à procura da sua primeira raquete ou um tenista mais avançado na busca de uma raquete nova, na hora da escolha é obrigatório ficar atento a inúmeros detalhes que veremos a seguir:
Na primeira parte desta matéria, conheceremos os fatores básicos que diferenciam uma raquete de outra que são o peso, a distribuição de peso (equilíbrio) e tamanho da cabeça. Na próxima parte, falaremos de outros conceitos como número de cordas versus tamanho do aro, espessura do aro, empunhadura e comprimento.
Peso: é comumente o primeiro quesito a ser analisado pois também é o primeiro a ser notado nos primeiros contatos com a raquete. Ao analisarmos esta característica, devemos levar em consideração a faixa etária e condição física do tenista. Não costumo dividir raquetes em femininas e masculinas, pois como sabemos existem exceções, porém é claro que na grande maioria uma raquete mais leve se indica ao público feminino.
Uma raquete é considerada leve quando está abaixo de 270 gramas. Existem no mercado raquetes que pesam até 220 gramas (atualmente, a mais leve do mundo). Consideramos de um peso intermediário uma raquete que pesa entre 275 e 310 gramas. Após isso, as raquetes já serão consideradas pesadas. Temos no mercado raquetes pesando até 340 gramas, sem corda.
Como entenderemos ao final destas duas matérias, uma raquete leve ou pesada, é acompanhada de outros fatores que a fazem "prender" ou "segurar" mais a bola. Os tenistas profissionais, por exemplo, em sua grande maioria, costumam usar raquetes exageradamente pesadas, até mesmo a mais que o normal do mercado (O argentino Guillermo Cañas, por exemplo, ostenta 378 gramas em sua raquete!) o que lhes garante, entre outras coisas, o máximo possível de controle de bola, pois eles têm todos golpes perfeitos, movimentos muito amplos e potência de sobra. Ao contrário, de nós, "meros mortais", que não temos esse tipo de movimento e precisamos de raquetes mais "tranquilas" de se jogar, principalmente no quesito peso.
Distribuição de peso: Esta característica é motivo de dúvidas para diversos tenistas, porém essencial, pois a distribuição de peso, entre outras coisas, garantirá maior potência ou controle em nossos golpes. Uma raquete de medidas normais ten 68 centímetros, porém as raquetes mais equilibradas do mercado tem o ponto de equilíbrio em 32 cms, ou seja, quando o ponto de equilíbrio está abaixo de 32 cm ela tem peso voltado ao cabo e acima de 32 cm, peso voltado mais à cabeça.
Existe aquele famoso teste de colocar o dedo no coração da raquete, que é bem eficiente, mas não é exato. Temos máquinas que nos mostram com perfeição esses valores, mesmo comparados a outras raquetes (um tenista mais avançado, muitas vezes tem raquetes iguais que apresentam diferenças na distribuição de peso).
A diferença é que quando uma raquete pende para a cabeça (as famosas "hammer"), ela gerará maior potência e exigirá menos do braço do tenista, o que explica por que da maioria das mulheres e quase a totalidade de raquetes infantis possuírem peso voltado para cabeça, pois este tipo de raquete dará maior margem para chegar atrasado na bola e fazendo com que a bola passe com maior facilidade ao outro lado da rede. Uma raquete com peso voltado ao cabo é o inverso, exige o máximo do braço do atleta e o máximo de perfeição na execução dos golpes, em contrapartida, exala controle de bola e golpes com mais "peso" na quadra adversária. Uma raquete equilibrada, como o próprio nome diz, é para tenistas que não querem nem o "8 nem o 80", são as que mais vendem no mercado pois se encaixam em quase todos estilos de batida.
Tamanho da cabeça: Por fim, iremos analisar esta característica. O tamanho da cabeça convencional, que chamamos de "mid plus", é de 95 sq. A 102 sq, uma cabeça pequena ou "mid size" fica entre 85 sq e 93 sq. E uma cabeça maior, ou "over size", começa a partir de 105 sq. Uma cabeça maior implica em uma área de batida, ou "sweet spot", maior, ou seja, o tenista terá uma área de contato eficiente maior para a execução desejada do golpe.
Tenistas como Andre Agassi, por exemplo, jogaram a carreira toda com uma raquete "over size", obviamente guardado as proporções de peso e equilíbrio. Uma raquete de cabeça pequena deixa o "sweet spot" muito restrito, tenistas que não têm uma batida concentrada no centro da raquete, por exemplo, sofreriam com uma raquete assim, pois além da batida sair totalmente sem precisão, causa diversas vibrações nocivas ao braço do tenista. Ao contrário, quando o tenista possui batida concentrada, garantirá o máximo do controle e excelência nos golpes.
Caso tenham dúvidas (que realmente irão surgir!),entrem em contato, pois este é um assunto que merece a atenção de todos.
Feliz 2008 com muita paz, saúde e claro muito tênis a todos!

Amigos tenistas, espero que este espaço sirva não só como veículo informativo,mas também,um local para confraternização ,fortalecimento de amizades e criação de outras.Praticamos um esporte competitivo,mas forjado na virtude da ética,respeito e companheirismo.E são esses os conceitos que vemos nos nosssos companheiros praticantes.Através deste Blog desejamos promover uma união ainda maior entre os tenistas da região,com discursões ,artigos informativos e amenidades da prática esportiva.Sejam bem-vindos . VAGNER REALE(PIKASHU)